Greve de caminhoneiros: Pode afetar internet e telefonia móvel

Serviços de internet e telefonia móvel podem também ser afetados pela paralisação de caminhoneiros, que chega nesta segunda-feira, 28, ao seu oitavo dia. É o que dizem operadoras e até a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), grupo que representa operadoras brasileiras, disse em nota divulgada à imprensa que “algumas atividades das empresas podem ficar comprometidas” por conta da greve.
Entre essas atividades estão “manutenção de rede” e o “reparo e funcionamento dos geradores das estações de telecomunicações, que são acionados em caso de falta de energia”. Tudo por conta da falta de combustível em postos, que não têm recebido o produto graças à greve de transportadores.
Por conta disso, o Sinditelebrasil afirma que operadoras encaminharam à Anatel no último domingo, 27, uma solicitação formal para que “seja priorizado o abastecimento da frota de veículos utilizados na manutenção das redes, para proteger a operação de infraestrutura crítica de telecomunicações”.
O pedido tem como base o Decreto nº 9.382, de 25 de maio de 2018, que autoriza o emprego das Forças Armadas na greve dos caminhoneiros, com o objetivo de garantir “medidas de proteção para infraestrutura considerada crítica”.
Ao Valor, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, disse que há risco de que a paralisação de caminhoneiros afete serviços de telecomunicações como internet e telefonia móvel, mas que, “no atual momento, não temos registro de ocorrências que agravem os serviços”.
Além disso, a Anatel garante que tem um equipes de trabalho monitorando a situação em diversos estados do país. As equipes reportam diretamente ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
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Fonte: olhardigital

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